Depois de perder o cinturão dos pesos-médios do Conselho
Mundial de Boxe (WBC, sigla em inglês) para o argentino Sergio Martínez, o
mexicano Julio César Chávez Jr. foi flagrado na última quarta-feira no exame
antidoping, que identificou maconha em seu sangue. Neste sábado, o ex-campeão
mundial admitiu o uso da droga.Como o uso da maconha ainda é tratado como uma
atitude leviana, mesmo que esta não apresente nenhum ganho para o atleta, a
tendência é que o pugilista seja mesmo punido, como ele mesmo admite em um
comunicado veiculado pela imprensa do México.
Em carta publicada em sua conta em uma rede social e
reproduzida pela imprensa mexicana, o pugilista pediu desculpas e afirmou que
assume "plenamente a responsabilidade de seus atos, assim como as
consequências por eles". E ainda garantiu que "qualquer explicação ou
justificativa que tente dar será pouco ou nada convincente".
Quero me desculpar com todas aquelas pessoas que se sintam
decepcionadas ou afetadas pelo meu comportamento. Só eu sei as causas e só eu
posso enfrentá-las - disse o lutador no texto, que foi redigido em tom de
desculpas aos fãs do atleta.
Filho da lenda do boxe Julio César Chavez, o mexicano
garantiu que o caso vai servir para um recomeço na sua vida. No entanto, julgar
um atleta e puni-lo apenas pelo uso recreativo da maconha é completamente
incabível, já que se fosse uma taça ou até mesmo uma garrafa de vinho, ninguém
ficaria tão espantado com a atitude do pugilista.
"Hoje nasce um novo Julio César Chávez. Começa uma etapa em
minha carreira que a redimensionará. Me prepararei física e mentalmente para
alcançar novos objetivos, entre os quais, de cara, a revanche com Sergio
Martínez", finalizou o boxeador.
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