As eleições presidenciais dos Estados Unidos estão a todo
vapor. Entre questões econômicas, políticas e partidárias, a maconha também
ganha espaço, visto que 16 estados americanos já legalizaram a cannabis para
fins medicinais. Um dos candidatos à presidência, o governador do Novo México, Gary Johnson – do Partido
Libertário – afirmou que está otimista
quanto à questão da legalização, já que o assunto segundo ele, está
chegando no seu ponto de inflexão.
"Estamos à beira de fazer a legalização
acontecer", afirmou o governador Johnson.
O candidato do Partido Libertário lembrou que cresceu
fumando maconha e que desde sua primeira experiência ele percebeu que a maconha
em hipótese alguma é mais prejudicial do que o álcool.
Dando sequência à sua fala, Johnson afirmou que nem em 1971, nos
seus sonhos mais nefastos, ele podia imaginar que ainda hoje pessoas estariam
sendo incriminadas e sendo tratadas como marginais, pelo simples uso da
maconha.
“Quando eu falo em legalizar a maconha, eu observo uma
questão muito mais profunda, que está relacionado à guerra às drogas. 90% dos
problemas gerados em uma sociedade esta ligada não ao consumo e sim à proibição
da mesma.”, afirmou Johnson.
A questão da legalização das drogas é crescente em todo
mundo. Muitos países já apostaram em um a política de drogas mais humana,
tratando-a como questão de saúde. Para que isso possa ser feito, a primeira
medida a ser tomada é uma total reforma da legislação de entorpecentes, que
passa pela descriminalização das drogas, a começar pela maconha.
Para finalizar, o candidato não hesitou em dizer que o que
ele está propondo é a retirada da classificação da maconha como um narcótico,
para que se comece uma outra forma de tratar ou não mais penalizar
criminalmente aquelas pessoas que estão sendo presas apenas pelo uso de maconha,
acarretando não só em mais gastos para o estado, como também para o aumento da
população carcerária dos Estados Unidos.
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