A República Tcheca é um dos países que possuem um programa
de maconha medicinal que permite ao paciente tratar com cannabis doenças como
câncer, Parkinson, dermatite atópica entre outras.
Porém, algumas regras ainda precisam ser ajustadas, como
observa um ativista russo, já que ainda não se pode produzir a maconha.
"O
estado legitimou um segmento do mercado negro, legalizando o tráfico de canábis
medicinal e mantendo a política repressiva sem permitir aos doentes o cultivo
ou a posse de marijuana para consumo próprio. Creio que a obrigação de comprar
a substância em farmácias não é a via correta rumo à legalização da maconha.”
Segundo adiantou Robert Veverka em entrevista à Voz da
Rússia, "se a República Tcheca acabou por reconhecer oficialmente a
maconha como um remédio, isso significa que tal legalização parcial tem aspetos
negativos", observando que se o governo é que tem que emitir um
certificado para produção, isso abre um espaço para a corrupção.
"O ato de emitir licença acaba por beneficiar alguns, já que
estamos importando maconha da Holanda, por uma empresa ou outra que possui a licença
do governo ".
Outro problema é o preço que a maconha chega aos usuários , que
poderá oscilar nos limites do atual preço de varejo no mercado paralelo.
"No entanto, a maioria de pacientes não manifestam
interesse algum por esta canábis, visto não terem dinheiro. Trata-se,
sobretudo, de doentes que necessitam de alguns gramas do remédio por dia. Um
curso de tratamento mensal é capaz de superar o volume de suas aposentadorias e
subsídios".
Conforme um inquérito realizado pela agência Ipsos, o
consumo de marijuana para fins médicos foi aprovado pela maioria de
questionados (97%). Mais de 50% também admitem a legalização da marijuana para
"relaxamento".
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